quinta-feira, 27 de outubro de 2016

MODERNISMO BRASILEIRO - GERAÇÃO DE 1945: JOÃO CABRAL DE MELO NETO

Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo Neto

https://www.youtube.com/watch?v=rrhh_w75XMU

 (Animação produzida em 2010 e dirigida por Afonso Serpa.)


https://www.youtube.com/watch?v=MthmmdJgQXY

(Especial produzido pela Rede Globo (1981),
vencedor do Emmy Internacional em 1982,
com direção de Walter Avancini, versos de João Cabral de Melo Neto
e músicas de Chico Buarque.)

sábado, 14 de maio de 2016

REGRAS PARA O USO DE ASPAS

As aspas devem ser empregadas sempre que você for abrir e fechar citações. Observe o exemplo:

“O senhor… mire, veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam, verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra montão.”
           (Grande sertão: Veredas - Guimarães Rosa)

Uma situação de uso em que as aspas são empregadas com frequência é quando temos como intenção exprimir ironia ou conferir destaque a uma palavra ou expressão empregada fora de seu contexto habitual. Observe o exemplo:

Moça linda bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um “amor”.
             (Mário de Andrade)

As aspas devem ser empregadas quando no texto surgirem neologismos, arcaísmos ou gírias, pois é importante que esses termos ganhem destaque. Observe o exemplo:

(...) Já outro, contudo, respeitável, é o caso - enfim - de 'hipotrélico', motivo e base desta fábrica diversa, e que vem do bom português. O bom português, homem de bem e muitíssimo inteligente, mas que, quando ou quando, neologizava, segundo suas necessidades íntimas.”
          (Tutameia – Terceiras estórias. Guimarães Rosa*)

*Guimarães Rosa é um escritor de nossa literatura muito conhecido pela criação de neologismos. Segundo ele, “hipotrélico” significa “pessoa pedante”, que tem pouco respeito com a opinião alheia.

Para ressaltar a ocorrência de empréstimos linguísticos (estrangeirismos) no texto, sobretudo quando não estiver disponível a opção “itálico”. Observe o exemplo:

A “baby-sitter” e o “barman” marcaram um encontro no “hall” do edifício.

Para marcar o título de uma obra. Observe o exemplo:

“Memórias Póstumas de Brás Cubas”. (Machado de Assis)


Regras para a pontuação quando houver aspas:

Se a frase começa e termina com aspas, o ponto deve ficar dentro das aspas. Exemplo:

“Está morto: podemos elogiá-lo à vontade.” (Machado de Assis)

Se a frase não está integralmente dentro das aspas, a pontuação deve ficar fora das aspas. Exemplo:

Estou de acordo com Machado de Assis, que dizia, sabiamente: “lágrimas não são argumentos”.

[Fonte: Adaptado de português.uol.br.]

quarta-feira, 2 de março de 2016

OBRAS LITERÁRIAS PARA OS VESTIBULARES/2017

  • Além dos ponto e outro contos - Caio Fernando de Abreu
  • Olhos d'água - Conceição Evaristo
  • Vitória valentina - Elvira Vigna
  • Poética - Ana Cristina César
  • As fantasias eletivas - Carlos Henrique Schroeder
  • Quarenta dias - Maria Valéria Rezende
  • Auto da Compadecida - Ariano Suassuna
  • Esaú e Jacó - Machado de Assis

  • Olhos d'água - Conceição Evaristo
  • As fantasias eletivas - Carlos Henrique Schroeder
  • Quarenta dias - Maria Valéria Rezende
  • Auto da Compadecida - Ariano Suassuna
  • Esaú e Jacó - Machado de Assis



  • Além dos ponto e outro contos - Caio Fernando de Abreu
  • O cortiço - Aluísio Azevedo
  • A majestade o Xingu - Moacyr Scliar
  • O Santo e a Porca - Ariano Suassuna
  • Melhores contos - Salim Miguel




  • A última quimera - Ana Miranda
  • Clara dos Anjos - Lima Barreto
  • Claro enigma - Carlos Drummond de Andrade
  • Eles não usam black-tie - Gianfrancesco Guarnieri 
  • Fogo morto - José Lins do Rego
  • Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
  • Os dois ou o inglês maquinista - Martins Pena
  • Sermão de Santo Antônio aos peixes - Padre Antônio Vieira
  • Últimos cantos - Gonçalves Dias
  • Várias histórias - Machado de Assis



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

CRUZ E SOUZA (1861-1898)

"João da Cruz e Sousa é considerado o mestre do Simbolismo Brasileiro e também o maior poeta negro de língua portuguesa.

Filho de escravos alforriados, desde pequeno ele recebeu uma educação refinada. Aprendeu francês, grego e latim. Estudou Matemática, Filosofia e Lógica. Essa formação foi possível graças ao ex-Senhor Guilherme Xavier de Souza, Marechal veterano da Guerra do Paraguai, que não tinha filhos e adotou o garoto, a quem deu inclusive o último sobrenome: Sousa.

Mas essa proteção não foi suficiente para livrar Cruz e Sousa do preconceito e da discriminação que sofreu ao longo de sua vida. Sua poesia é marcada por essa dor. E sua visão da existência, escrita através de uma técnica esmerada, lhe permitiu construir uma obra que frequentemente é comparada a de alguns gigantes da Literatura Universal.

Cruz e Sousa morreu pobre, jovem, doente e sem o reconhecimento em vida do artista maior que foi.

Participam deste programa o acadêmico Domício Proença Filho, o poeta Alexei Bueno (organizou as Obras Completas de Cruz e Sousa), o poeta Domingos Guimaraens e o cineasta Sylvio Back (filme O Poeta do Desterro).

O programa, apresentado por Ancelmo Gois e Vera Barroso, vai ao ar, todo domingo às 18h, na TV BRASIL. Reprises nas sextas-feiras, às 20h30".


CALENDÁRIO ESCOLAR 2016