Textos de apoio:
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
MODERNISMO BRASILEIRO - GERAÇÃO DE 1945: JOÃO CABRAL DE MELO NETO
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo Neto
(Animação produzida em 2010 e dirigida por Afonso Serpa.)
(Especial produzido pela Rede Globo (1981),
vencedor do Emmy Internacional em 1982,
com direção de Walter Avancini, versos de João Cabral de Melo Neto
e músicas de Chico Buarque.)
sábado, 14 de maio de 2016
REGRAS PARA O USO DE ASPAS
As aspas devem ser empregadas sempre que você for abrir e fechar citações. Observe o exemplo:
“O senhor… mire, veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam, verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra montão.”
(Grande sertão: Veredas - Guimarães Rosa)
Uma situação de uso em que as aspas são empregadas com frequência é quando temos como intenção exprimir ironia ou conferir destaque a uma palavra ou expressão empregada fora de seu contexto habitual. Observe o exemplo:
Moça linda bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um “amor”.
(Mário de Andrade)
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um “amor”.
(Mário de Andrade)
As aspas devem ser empregadas quando no texto surgirem neologismos, arcaísmos ou gírias, pois é importante que esses termos ganhem destaque. Observe o exemplo:
“(...) Já outro, contudo, respeitável, é o caso - enfim - de 'hipotrélico', motivo e base desta fábrica diversa, e que vem do bom português. O bom português, homem de bem e muitíssimo inteligente, mas que, quando ou quando, neologizava, segundo suas necessidades íntimas.”
(Tutameia – Terceiras estórias. Guimarães Rosa*)
*Guimarães Rosa é um escritor de nossa literatura muito conhecido pela criação de neologismos. Segundo ele, “hipotrélico” significa “pessoa pedante”, que tem pouco respeito com a opinião alheia.
Para ressaltar a ocorrência de empréstimos linguísticos (estrangeirismos) no texto, sobretudo quando não estiver disponível a opção “itálico”. Observe o exemplo:
A “baby-sitter” e o “barman” marcaram um encontro no “hall” do edifício.
Para marcar o título de uma obra. Observe o exemplo:
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”. (Machado de Assis)
Regras para a pontuação quando houver aspas:
Se a frase começa e termina com aspas, o ponto deve ficar dentro das aspas. Exemplo:
“Está morto: podemos elogiá-lo à vontade.” (Machado de Assis)
Se a frase não está integralmente dentro das aspas, a pontuação deve ficar fora das aspas. Exemplo:
Estou de acordo com Machado de Assis, que dizia, sabiamente: “lágrimas não são argumentos”.
[Fonte: Adaptado de português.uol.br.]
sexta-feira, 13 de maio de 2016
quarta-feira, 2 de março de 2016
OBRAS LITERÁRIAS PARA OS VESTIBULARES/2017
- Além dos ponto e outro contos - Caio Fernando de Abreu
- Olhos d'água - Conceição Evaristo
- Vitória valentina - Elvira Vigna
- Poética - Ana Cristina César
- As fantasias eletivas - Carlos Henrique Schroeder
- Quarenta dias - Maria Valéria Rezende
- Auto da Compadecida - Ariano Suassuna
- Esaú e Jacó - Machado de Assis
- Olhos d'água - Conceição Evaristo
- As fantasias eletivas - Carlos Henrique Schroeder
- Quarenta dias - Maria Valéria Rezende
- Auto da Compadecida - Ariano Suassuna
- Esaú e Jacó - Machado de Assis
- Além dos ponto e outro contos - Caio Fernando de Abreu
- O cortiço - Aluísio Azevedo
- A majestade o Xingu - Moacyr Scliar
- O Santo e a Porca - Ariano Suassuna
- Melhores contos - Salim Miguel
- A última quimera - Ana Miranda
- Clara dos Anjos - Lima Barreto
- Claro enigma - Carlos Drummond de Andrade
- Eles não usam black-tie - Gianfrancesco Guarnieri
- Fogo morto - José Lins do Rego
- Lavoura Arcaica - Raduan Nassar
- Os dois ou o inglês maquinista - Martins Pena
- Sermão de Santo Antônio aos peixes - Padre Antônio Vieira
- Últimos cantos - Gonçalves Dias
- Várias histórias - Machado de Assis
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
CRUZ E SOUZA (1861-1898)
"João da Cruz e Sousa é considerado o mestre do Simbolismo Brasileiro e também o maior poeta negro de língua portuguesa.
Filho de escravos alforriados, desde pequeno ele recebeu uma educação refinada. Aprendeu francês, grego e latim. Estudou Matemática, Filosofia e Lógica. Essa formação foi possível graças ao ex-Senhor Guilherme Xavier de Souza, Marechal veterano da Guerra do Paraguai, que não tinha filhos e adotou o garoto, a quem deu inclusive o último sobrenome: Sousa.
Mas essa proteção não foi suficiente para livrar Cruz e Sousa do preconceito e da discriminação que sofreu ao longo de sua vida. Sua poesia é marcada por essa dor. E sua visão da existência, escrita através de uma técnica esmerada, lhe permitiu construir uma obra que frequentemente é comparada a de alguns gigantes da Literatura Universal.
Cruz e Sousa morreu pobre, jovem, doente e sem o reconhecimento em vida do artista maior que foi.
Participam deste programa o acadêmico Domício Proença Filho, o poeta Alexei Bueno (organizou as Obras Completas de Cruz e Sousa), o poeta Domingos Guimaraens e o cineasta Sylvio Back (filme O Poeta do Desterro).
O programa, apresentado por Ancelmo Gois e Vera Barroso, vai ao ar, todo domingo às 18h, na TV BRASIL. Reprises nas sextas-feiras, às 20h30".
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